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Palestra: O Método Judaico de Leitura e Estudo da Tanakh
A Tanakh é o conjunto de livros conhecidos como Antigo Testamento na cultura Ocidental, e corresponde ao que pode se chamar de Bíblia Judaica. Seu estudo é realizado com o amparo de uma vasta literatura paralela e norteado por um sistema de técnicas hermenêuticas que possibilita atingir até quatro níveis de entendimento. |
Palestra: A Importância do Idioma Hebraico para o Estudo Bíblico
Conhecido como língua sagrada, o hebraico é o idioma pelo qual foram escritos 97% dos textos do Antigo Testamento. |
Palestra: Diálogo entre os Métodos Hermenêuticos Judaico e Cristão
Esta palestra é apresentada com dois enfoques teológicos distintos, um enfoque exegético baseado em técnicas hermenêuticas cristãs apresentadas por Lucas G. Vicente, e outro com enfoque exegético baseado em técnicas hermenêuticas judaicas. O enfoque judaico analisa o texto bíblico utilizando as técnicas exegéticas de Rabi Akiva, estabelecendo a relação entre o texto de Samuel com a Parashah Shoftim, donde ressalta a mitzvah de proibição da prática da feitiçaria, que pela jurisprudência da Halakhah aplica-se também como proibição da consulta aos necromantes. Uma vez estabelecidos os limites jurídicos da Torah e da Halakhah, a análise buscará nos textos do Talmud e da Kabbalah, embasamento para responder ao questionamento: é possível que o rei Saul tenha mesmo visto o profeta Samuel? Apresentando relatos talmúdicos acerca da interação entre os vivos e os mortos, bem como aventando nos textos kabbalísticos acerca da possibilidade de o espírito de um morto se manifestar por meio do corpo de uma pessoa viva. O enfoque cristão analisa o texto utilizando as técnicas exegéticas convencionais ao processo hermenêutico cristão; estabelecendo seus comentários com base nas semelhanças e diferenças entre as duas abordagens: judaica e cristã, de forma a proporcionar um diálogo entre os métodos. |
Palestra: Lendo Bereshit Alef sob o prisma do Sefer Yetsirah, analisando-os em nível SOD
Esta palestra apresenta uma leitura do texto de Gênesis 1.1-31 relacionado os elementos do primeiro relato da Criação com a obra kabbalísca O Sefer Yetsirah (Livro da Formação), analisando-a em nível SOD e buscando evidenciar os elementos místicos presentes no relato da criação. O texto de Bereshit Alef no idioma original (o hebraico) é repleto de informações que estão além das que podem ser obtidas nas melhores traduções, e tampouco, explorado no arcabouço da teologia tradicional. Ele serve de base para sustentar o pilar de Maase Bereshit, onde, o relato da criação embasa um sem número de conceitos kabbalísticos, completado pelo texto de Maase Merkavah (Ezequiel 1), ambos são considerados os dois pilares da Kabbalah. Explora-se o Sefer Yetsirah, um livro de seis capítulos (na versão curta) somando aproximadamente 65 versos, que apresentam os conceitos da Árvore da Vida, das Dez Sephirot, dos 231 Portões, e do emprego do Alefbeit (alfabeto) na Criação. A leitura é recheada por exemplos extraídos por meio da técnica hermenêutica empregada em nível SOD: Guematria, apresentando algumas considerações dos conceitos místicos, que não seriam percebidas na leitura simples (nível Pshat), e impensável nas traduções. |
Lv 19.18 "V'Ahavtah l'reacha kamocha" 1311A.E.C. vs. 586A.E.C. Faz parte do exercício acadêmico em ciências teológicas realizar investigações metodológicas sobre o escopo literário religioso, e os grupos de livros bíblicos não estão isentos dos processos de análises e verificações textuais. Tomando como base as pesquisas e achados arqueológicos, os analistas textuais conseguem estabelecer as fases de desenvolvimento do idioma empregado na redação do texto bíblico, e dessa forma, ao analisar o próprio texto, conseguem inferir possíveis períodos de escrita para a parte do texto analisado. Conseguem inclusive, dividir o corpo textual total, um livro completo, ou mesmo grupo de livros, e atribuir-lhes possíveis datas de redação, e consequentemente, diferentes redatores. A religião, por outro lado, compreende o texto como fruto de um processo de escrita inspirada por D-us, aceitando o autor indicado no texto do próprio livro, como autor autêntico, e geralmente, como único redator. A presente análise debruçará sobre essa relação: autoria inspirada versus redator tardio, tomando o texto de Levítico 19.18b "Mas amarás o teu próximo como a ti mesmo", analisando o contexto histórico e social da possibilidade de redação inspirada, possivelmente em 1311A.E.C., versus a possibilidade de redação tardia, possivelmente após 586A.E.C., buscando compreender as implicações para o exercício da fé, em cada um dos casos.
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